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As doenças de pele mais comuns no inverno

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Além da queda na temperatura e dos ventos gelados, o inverno traz consigo uma série de doenças, inclusive dermatológicas. Alergias, eczemas, psoríase, dermatite seborreica e ictiose vulgar são algumas das afecções mais comuns nessa época do ano. Mas, você já parou para pensar por que elas se agravam ou aparecem principalmente durante as estações mais frias?

As causas mais comuns


Existem sim alguns fatores contribuem para que isso aconteça, mas o principal deles é a diminuição da oleosidade natural da pele, que ajuda a protegê-la da penetração de bactérias, fungos, vírus e agentes que desencadeiam alergias e irritações. Durante o tempo frio, essa “camada protetora” da pele diminui porque suamos menos, fazendo com as células que produzem a gordura também trabalhem menos. Além disso, o banho quente para espantar o friozinho também diminui – e muito! –  a proteção natural da pele, tornando-a tornam sensível e vulnerável às doenças.

 

As doenças de pele mais comuns no inverno:

Dermatite atópica

É um dos tipos mais comuns de alergia cutânea e está diretamente relacionada à sua falta de hidratação. Seus sintomas são pele avermelhada, coceira, prurido e descamação.  Quando aparecem em bebês, a dermatite atópica atinge mais o rosto, os braços e as pernas. Já nas crianças e adultos, as lesões se concentram nas dobras do corpo (joelhos, cotovelos e pescoço). Como medida preventiva, deve-se evitar banho quente e o uso de buchas nas áreas afetadas. Além do uso de sabonete com pH neutro e de muito hidratante após o banho.

 

Dermatite seborreica

A “caspa”, como popularmente é conhecida, geralmente aparece onde a pele é mais oleosa, como o couro cabeludo e pode provocar até escamas amarelas na região. Aqui, a questão não é o ressecamento, mas o oposto dele. Para tratar a doença é importante controlar a oleosidade no couro cabeludo, realizando lavagens mais frequentes e utilizando produtos tópicos específicos, indicados pelo dermatologista.

 

Psoríase

A psoríase é uma doença autoimune que se manifesta por meio de manchas vermelhas na pele com escamas esbranquiçadas, pequenas manchas brancas ou escuras depois de lesões, pele ressecada e rachada, coceira, dor e queimação, unhas grossas e descoladas, inchaço e rigidez nas articulações. A doença não tem cura e o tratamento – feito através de medicações tópicas (cremes e pomadas), fototerapia (banhos de luz), medicações orais e injetáveis – varia conforme a gravidade da doença.

 

Ictiose vulgar

Também conhecida como “doença da escama de peixe”, a Ictiose vulgar se caracteriza pelo intenso ressecamento da pele, deixando a derme mais grossa, descamativa e craquelada – lembrando o aspecto de uma escama de peixe. Por ser uma doença de pele genética, não pode ser totalmente prevenido. Mas é recomendável que o paciente evite comportamentos que aumentem a secura da pele, como banhos demorados e quentes, além do uso excessivo de sabonete. Objetos de limpeza da pele, como escovas, lixas e buchas para banho também devem ser evitados.

 

Quais os cuidados para evitar doenças dermatológicas no inverno?


Em caso de dúvidas, sempre procure seu dermatologista.

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Dra. Letícia Dalla Costa Kusano

CRMPR - 27.095

Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.

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